Prevenção do Câncer de Mama
DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
Prevenção do Câncer de Mama
As mulheres têm, em média, 10% de risco de desenvolver o câncer de mama ao longo de sua vida, porém, entre a população feminina esse risco pode variar consideravelmente a depender de uma série de fatores. Por meio de uma avaliação clínica, levando em conta seu histórico ginecológico/obstétrico e familiar e, eventualmente, com o auxílio de testes genéticos, pode-se melhor classificá-las como sendo de baixo, médio ou alto risco para o desenvolvimento de câncer de mama. Para cada estrato de risco há uma estratégia preventiva definida que poderá alterar os tipos de exames utilizados, a idade de início ou mesmo sugerir terapias redutoras de risco de acordo com o patamar de risco. A tomada de consciência do risco pessoal pode servir como um importante estímulo para a prática de hábitos de vida mais saudáveis.
Conhecer seu grau de risco é fundamental para a adoção de medidas que possam trazer maior segurança à mulher, bem como auxiliar na tomada de algumas decisões ao longo da vida.
O mastologista tem o papel de zelar para segurança da mulher com relação ao câncer de mama, orientando-a com relação bons hábitos, escolhas e definindo qual o melhor programa de rotinas radiológicas. Os exames de rotina, ou screening mamográfico tem o objetivo de prevenção do câncer de mama proporcionando o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o diagnóstico do câncer maiores as chances de cura através de tratamento menor agressivos.
Em linhas gerais feitos da seguinte forma:
1 – Mulheres até os 40 anos de idade sem forte histórico familiar:
Exame Clínico das mamas anualmente a ultrassonografia complementar se necessário.
2 – Mulheres a cima de 40 anos: Devem realizar a mamografia anualmente e complementado com ultrassonografia se necessário.
3 – Prevenção individualizada: De acordo com os fatores de risco acumulados pela mulher pode-se iniciar os exames em idade mais precoce, especialmente quando a casos na família e ou usar a ressonância magnética de mamas. Pode estimar o risco individual através do histórico e fatores clínicos da mulher associados ou não a teste genéticos.
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