A importância do apoio emocional para pacientes com câncer de mama

A importância do apoio emocional para pacientes com câncer de mama

apoio emocional

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, e, a cada ano, um número significativo de mulheres é diagnosticado com a doença no Brasil. Apesar da gravidade da doença, a detecção precoce e as medidas preventivas podem, no entanto, aumentar significativamente as chances de sobrevida e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Além disso, desde o diagnóstico até o final do tratamento, o câncer de mama e o apoio emocional estão intimamente ligados para ajudar em todo o processo.

Por isso, é importante tratarmos da avaliação do risco individual para o câncer de mama e as diversas estratégias de prevenção disponíveis e o apoio emocional necessário. Fornecendo, assim, às mulheres informações precisas e atualizadas para que tomem decisões conscientes sobre sua saúde e bem-estar.

Fatores de Risco do câncer de mama

Embora a chance média de desenvolver câncer de mama ao longo da vida seja de 10%, esse risco pode variar consideravelmente entre as mulheres devido a diversos fatores, como:

  • Histórico familiar: Mulheres com familiares próximos (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama antes dos 50 anos, por isso, apresentam um risco aumentado.
  • Idade: O risco aumenta com a idade, especialmente após os 40 anos.
  • Mutações genéticas: Mutações em genes como BRCA1 e BRCA2 conferem, consequentemente, um risco elevado de desenvolver câncer de mama e ovário.
  • Histórico reprodutivo: Menarca precoce (antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), nunca ter tido filhos ou ter tido o primeiro filho após os 30 anos podem, assim, aumentar o risco.
  • Densidade mamária alta: Mulheres com mamas densas apresentam maior quantidade de tecido mamário, o que pode dificultar a detecção de tumores na mamografia e, além disso, aumentar o risco de câncer.
  • Consumo de álcool: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está associado a um risco aumentado de câncer de mama.
  • Sedentarismo e sobrepeso/obesidade: A falta de atividade física e o excesso de peso, portanto, podem aumentar o risco da doença.
  • Terapia de reposição hormonal (TRH): O uso prolongado de TRH em mulheres na menopausa pode, de fato, aumentar ligeiramente o risco de câncer de mama.

 

Avaliação do Risco

A avaliação do risco e a adoção de medidas preventivas são, portanto, ferramentas essenciais para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama e, além disso, aumentar as chances de sobrevida em caso de diagnóstico precoce. Por isso, as mulheres devem conversar com seus médicos para obter informações precisas sobre seu risco individual e as melhores estratégias de prevenção para cada caso.

  • Histórico familiar e pessoal: Coleta de informações sobre histórico de câncer na família e histórico ginecológico/obstétrico da paciente.
  • Exame físico das mamas: Palpação das mamas para detectar alterações.
  • Exames complementares: Ultrassom mamário e mamografia, que podem ser complementados por testes genéticos em alguns casos.

 

Rastreamento e Detecção Precoce:
  • Realização de exames periódicos: Mamografia a partir dos 40 anos (ou antes, em casos de alto risco) e autoexame das mamas mensalmente.
  • Acompanhamento médico regular: Consultas com ginecologista ou mastologista para acompanhamento e orientação.

 

A avaliação do risco e a adoção de medidas preventivas são, portanto, ferramentas essenciais para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama e, além disso, aumentar as chances de sobrevida em caso de diagnóstico precoce. Por isso, as mulheres devem conversar com seus médicos para obter informações precisas sobre seu risco individual e as melhores estratégias de prevenção para cada caso, além do apoio emocional.

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