Câncer de Mama
DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO
CÂNCER DE MAMA
O mastologista é o especialista dedicado a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, com destaque as cirurgias oncológicas e reconstrutoras da mama. Sua atuação vai desde avaliação diagnóstica inicial, passa pelo tratamento e acompanha a mulher no após o tratamento visando a sua segurança e bem estar.
O diagnóstico do câncer de mama é realizado através de biopsias após o encontro de um sinal sugestivo da doença que podem ser nódulos palpáveis , microcalcificações ou outras achados.
Nódulos de mama ou microcalcificação com aspectos suspeitos podem esconder um câncer de mama e por isso devem ser biopsiados preferencialmente por agulha grossa que fornece as informação necessárias para confirmação diagnóstica do câncer de mama ne distingui entre os tipos de câncer de mama para adequada programação terapêutica.
Conheça mais sobre as biopsias das mamas:
Biopsia por Agulha Fina -PAAF: Metodologia menos invasiva e mais simples que avaliam células para definição do tipo de nódulo de mama, muitas vezes com limitações e passível de complementação pela informações clínicas ou por outras formas de biopsia. Ideal para esvaziar cistos ou acúmulos de outras líquidos
Biopsia por Agulha Grossa / Core Biopsy: Biopsia realizado com anestesia local, onde um dispositivo remove um parte do nódulo permitindo um exame diagnóstico mais completo. É o método de escolha na maioria dos casos de nódulos suspeitos, pois além de definir com maior precisão o diagnóstico de câncer de mama pode diferenciar o tipo de câncer que é fundamental para as escolhas terapêuticas.
Mamotomia : Método de biopsia mais invasivo , de última geração capaz de remoção completa de nódulos de até 1 cm ou de ressecção de maiores área associadas a microcalcificações. Escolhe-se estes métodos para avaliações de área de microcalcificações extensas ou quando há necessidade da remoção de pequenos nódulos para o diagnóstico
Dr. Carlos Gustavo Crippa, mastologista e ginecologista, fala sobre a cura do câncer de mama, seus espectros de gravidade, a importância da paciente se tornar ativa no processo de tratamento e os hábitos que precisam ser incorporados após a doença.
CÂNCER DE MAMA
O TRATAMENTO
O tratamento de câncer de mama é multidisciplinar, ou seja, envolve diferentes modalidades terapêuticas complementares entre si que se somam para entregar boas taxas de cura ao final do tratamento. As principais etapas do tratamento são: cirurgia da mama , quimioterapia, hormonioterapia , radioterapia e terapias alvo. Para melhor orquestrar as diferentes terapêuticas é fundamental um diagnóstico completo com imuno-histoquímica pois para cada tipo de câncer de mama há protocolos específicos.
A ordem do tratamento:
Hoje é mais comum o iniciar o tratamento com a cirurgia de mama, que traz respostas definitivas para definir as terapias subsequentes, contudo, cada vez mais é frequente inverter a ordem a passar a quimioterapia antes da cirurgia (Quimioterapia Neoadjuvante) . Essas definições dependem do estágio do tumor e do tipo de câncer de mama.
CÂNCER DE MAMA
CIRURGIAS
Cirurgias conservadoras do câncer de Mama:
Conhecidas como quadrantectomias ou setorectomias tem a mesma eficácia que as mastectomias quando bem indicadas. Tem claras vantagens estéticas e funcionais sobre as mastectomias além da rápida fase de recuperação aliando-se técnicas de oncoplastia e plásticas pode-se evitar sequelas estéticas, empregar cicatrizes discretas ou até mesmo excelentes resultados, quando emprega-se a mamoplastia redutora oncológica.
As mastectomias podem ser necessárias em algumas situações por questões oncológicas, genéticas ou mesmo por preferência da paciente. Consiste na remoção da mama com preservação da pele e mamilo quando possível. A reconstrução com próteses de silicones é sempre oferecida. Há diversas possibilidades de técnicas de forma que o tratamento é sempre individualizado buscando conciliar o melhor em questões oncológicas e estéticas.
Cirurgias Axilares:
São parte do tratamento cirúrgico do câncer de mama pois em alguns casos pode haver migração de células cancerosas para os gânglios que compõe a axilas. O comprometimento ou ausência dele é importante informação na definição dos tratamentos subsequentes por isso pelo menos um dos gânglios deve ser removido durante a cirurgia o chamado Linfonodo Sentinela. Quando há claro comprometimento de gânglios axilares pode ser necessário a remoção completa de todos os gânglios, procedimento chamado de Linfadenectomia Axilar ou Esvaziamento Axilar.
Reconstrução Mamária ou Oncoplastia
As reconstruções mamárias ou a oncoplastia são uma realidade no tratamento do câncer de mama e tratam-se de um grande avanço da cirúrgica oncológica nos últimos anos. Seja em situações de pequenas ressecções ou em casos de mastectomias hoje é indispensável empregar as técnicas de oncoplastia em todos os tratamentos cirúrgicos. Unindo técnicas de oncologia e cirurgia plástica há inúmeras vantagens no emprego da oncoplastica: aumento das taxas de cirurgias conservadoras, maior segurança oncológica, reparação cosmética, possibilidade de redução mamária e reconstruções com próteses quando necessário.
Tratamentos Adjuvantes:
São os tratamento necessários adicionais ao tratamento cirúrgico, em geral conduzidos de forma multidisciplinar por oncologistas e radioterapeutas. Tem como finalidade complementar o tratamento cirúrgico diminuindo as chances de recorrências locais ou em outros sítios. Podemos dividir os tratamentos adjuvantes da seguinte forma:
1- Tratamentos Sistêmicos: Visam tratar precocemente células tumorais circulantes impedindo a sua manifestação em outros órgãos. Constituem etapas fundamentais do tratamento que aumentam as chances de cura. Nos últimos anos grandes avanços têm sido observados nestas modalidades terapêuticas. Há diferentes classes de tratamentos sistêmicos, que variam de acordo com o tipo de câncer de mama, os mais comuns são: quimioterapias, hormonioterapias , terapias anti-her2 , inibidores de ciclinas e imunoterapias.
A condução desta etapa do tratamento cabe ao oncologista e cada caso deve avaliado e individualizado quanto ao tipo de câncer de mama e o estágio da doença para a escolha de melhor configuração de tratamento.
2- Radioterapia: Consiste em tratamento complementar à cirurgia através da irradiação de energias com potencial de erradicação de células neoplásicas residuais na mama e vias linfáticas. Costuma ser empregado diariamente por períodos de 5 a 30 dias , como a terceira etapa do tratamento após a cirurgia e quimioterapia.
O Dr. Carlos Gustavo Crippa, mastologista e ginecologista, conta mais sobre o tratamento cirúrgico do câncer de mama e em quais casos a mastectomia é indicada, suas vantagens e desvantagens.
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